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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Biblioteca Digital - Ferramentas

 Omeka - Ferramenta para Bibliotecas e Repositórios Digitais


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Omeka

O  Omeka  é  um  software livre com  grande  potencial  para  a  construção  de  bibliotecas digitais  que  tem  como  objetivo  uma  experiência  de  navegação  voltada  para  o  visual. Sendo uma plataforma de código aberto, voltada para o gerenciamento de coleções digitais, que  permite que sejam feitas exposições virtuais, muito útil para bibliotecas digitais de fotos ou museus virtuais. 

Omeka é um projeto Digital Scholar, originalmente lançado no "Roy Rosenzweig Center for History and New Media" com financiamento de várias organizações. O nome e o logotipo da Omeka são marcas registradas da Digital Scholar. Sendo um software intuitivo e de fácil customização, se apresenta com uma solução leve em comparação com o software de repositório institucional tradicional, como DSpace e Fedora, a Omeka tem foco na exibição e usa um padrão de metadados Dublin Core sem qualificação. Fácil personalização do design; Recursos de imagem de alta resolução e Fornece feedback editorial sobre exposições.

Fonte: https://omeka.org/

O Omeka oferece algumas opções de temas para customização em seu site oficial. Atualmente estão disponíveis 9 temas, com a possibilidade de editar o tema modificando o código PHP e CSS. Omeka permite definir os tipos de objetos digitais que serão disponibilizados em um repositório. O sistema inclui, por padrão, 16 tipos de objetos digitais ou itens, mas, caso seja necessário acrescentar novos tipos, a criação de tipos digitais é bem simples e rápida. Os itens nativos são documento, imagem em movimento, história oral, som, imagem fixa, website, evento, email, plano de aula, hiperlinks, pessoa, recursos interativos, conjunto de dados, objeto, serviço e software.

É um sistema de gerenciamento de conteúdo para coleções digitais on-line. Suas características principais são: Como uma aplicação web, permite aos usuários publicar e exibir objetos do patrimônio cultural e ampliar sua funcionalidade com temas e plugins. Possui três versões hospedadas no site oficial da plataforma, sendo eles: O Omeka Classic, Omeka.net e Omeka S. E assim como o Dspace e o Tainacan, tem um Fórum/Comunidade para auxiliar os usuários. “um lugar para obter ajuda de outros usuários e compartilhar coisas novas que você está fazendo com a Omeka.”


Fonte: https://omeka.org/




Confira a seguir: 


Omeka - Parte 1 (Aula 2)

Conociendo OMEKA




Referências:  Freitas, Marília Augusta de; Silva, Patrícia , “O uso do OMEKA para implantação da biblioteca digital de coleções especiais na Universidade de Brasília.,” Repositório - FEBAB, acesso em 19 de maio de 2023, http://repositorio.febab.org.br/items/show/5362.

Site Oficial - Omeka
link de acesso: https://omeka.org/

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Biblioteca Digital - Ferramentas

 Tainacan - Ferramenta para Bibliotecas e Repositórios Digitais


O Tainacan é desenvolvido com base no software livre WordPress, um dos mais populares sistemas para desenvolvimento de soluções para a Internet. Incorpora, dessa maneira, várias facilidades e funcionalidades técnicas que o tornam compatível com as últimas tendências das tecnologias da web. Contribui para a preservação, e comunicação da produção cultural na Internet, por meio da gestão e compartilhamento de acervos. Além de catalogar, organizar, armazenar e compartilhar informações, ele se adapta às necessidades do usuário, permitindo que você configure e personalize suas coleções. Para isso, ele oferece uma série de recursos customizáveis, como a criação de coleções, metadados, itens, filtros e muitos outros. 

É uma solução tecnológica para a criação de coleções digitais na Internet. Pensado para atender a realidade das instituições culturais, ele é um software gratuito, que permite a gestão e a publicação de acervos digitais de forma fácil e intuitiva. Pode ser utilizado para o desenvolvimento de repositórios e bibliotecas digitais, bem como ações de comunicação, exposições e de difusão de acervos digitais. 

Um dos pontos de destaque do Tainacan está na simplicidade de sua instalação, que pode ser feita rapidamente, sem a necessidade de profissionais especializados, visto que suas configurações, básicas ou avançadas, podem ser realizadas pela interface. Ainda, é de suma relevância frisar a quantidade de itens abarcados pela instalação básica, não sendo obrigatória adaptações para o uso, ficando estas a cargo de melhorias referentes a necessidade de cada projeto. Um exemplo é a instalação de plugins que agregam novas funcionalidades, dos quais cita-se o Google Analytics, que permite avaliar relatórios de visitas; o BackWPup, que permite a criação de cópias de segurança; o New User Approve, facilita a administração da aprovação de novos usuários e o W3 Total Cache, reflete em aumento de performance, tornando o site mais estável e rápido em termos de carregamento (UFG, 2017). 
Fonte: https://tainacan.org/

O Tainacan é um plugin e um tema do WordPress. Isso quer dizer que para você conseguir utilizar o Tainacan, você tem que ter uma instalação do WordPress ativa. O WordPress possui um painel administrativo que permite ao usuário realizar a gestão e a publicação de seu acervo. É por meio do painel que podem ser criados diferentes perfis de usuários, com diferentes níveis de acesso às coleções, bem como podem ser criadas diferentes páginas web para a comunicação dos acervos. De acordo com a necessidade de cada coleção é possível configurar taxonomias, metadados e filtros específicos. Todas as atividades realizadas no plugin são registradas e listadas podendo assim ser verificadas pelos moderadores.

O Software permite a inclusão de dois tipos de usuários: os assinantes, ou seja, os usuários comuns no contexto do sistema, e os administradores. Independentemente do tipo de usuário, a tela inicial permite acesso às coleções, por meio de menu e mecanismos de busca; o registro de novos assinantes e o login dos previamente cadastrados. Além disso, relaciona as coleções ou itens mais populares e recentes.

Software Livre Brasileiro

O Tainacan é desenvolvido pelo Laboratório de Inteligência de Redes da Universidade de Brasília, com apoio da Universidade Federal de Goiás, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e do Instituto Brasileiro de Museus. E como dito anteriormente, um software livre, que não tem nenhum custo de instalação ou atualização, podendo ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. Ou seja, você pode não só baixar e utilizar gratuitamente o Tainacan, como pode contribuir para o seu desenvolvimento e melhoria.


O Tainacan implementa uma API RESTful (de leitura e escrita) que permite que outras aplicações interajam com seu repositório. Exponha suas coleções em diferentes formatos, como Json, JsonLD, OAI-PMH. 
Caso sua coleção utilize um padrão personalizado de metadados, você pode a mapear para padrões de metadados como o Dublin Core, entre outros em desenvolvimento.

Como uma prática comum, os softwares livres possuem sites próprios, para  que os desenvolvedores se comuniquem entre si e fiquem a par de implementações,  correções e linhas de código. No caso, o Tainacan não é diferente e possui seu próprio fórum, disponível em seu site. (https://tainacan.discourse.group/)

Fonte: https://tainacan.org/


Confira a seguir: 


Usando o Tainacan: conceitos gerais


Conheça o Tainacan: uma ferramenta flexível e poderosa para WordPress



ReferênciasMARTINS, D. L.; SEGUNDO, J. E. S.; SILVA, M. F.; SIQUEIRA, J. Repositório digital com o software livre tainacan: revisão da ferramenta e exemplo de implantação na área cultural com a revista filme cultura. Encontro Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação, n. XVIII ENANCIB, 2017. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/105154.  Acesso em: 04 maio 2023.

Site oficial do Tainacan - Disponível em: https://tainacan.org/

sábado, 8 de abril de 2023

Biblioteca Digital - Ferramentas

DSpace - Ferramenta para Bibliotecas e Repositórios Digitais

Fonte: https://cotec.ibict.br/dspace/

O DSpace é um software livre, ou seja, de código-fonte aberto (open source), baseado nas quatro liberdades (uso, cópia, modificação e redistribuição) e comumente adotado para criar bibliotecas e repositórios digitais. Conforme Aguiar (2018 apud MACHADO, 2021, p. 38), o DSpace foi desenvolvido em 2002 pelas bibliotecas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) em parceria com os laboratórios da Hewlett-Packard (HP), contabilizando um número superior a três mil instalações em todo o mundo. Desde o surgimento do software até o período hodierno, várias atualizações aconteceram, intencionadas tanto em corrigir problemas quanto em implementar melhorias. 

Possui versatilidade para a ambientação de bibliotecas digitais, pois suas funcionalidades abarcam: submissão e descrição de ODs, nos mais variados formatos, como fotos, livros digitais e arquivos de vídeo; links persistentes, para auxiliar na preservação do material digital; estrutura organizacional hierarquizada, para tornar a usabilidade mais didática ao usuário; possibilidade de customização, para atender necessidades específicas das instituições que o adotam; entre outras.

Como uma prática comum, os softwares livres possuem sites próprios, para  que os desenvolvedores se comuniquem entre si e fiquem a par de implementações,  correções e linhas de código. No caso, o DSpace não é diferente, sendo possível  entrar em grupos de discussão mundiais, refinados por países, além de filtrar os  grupos por assuntos específicos. Destaca-se o Grupo Brasileiro de Usuários DSpace,  promovido por Mennielli e Rodrigues (2019), favorecendo espaços de discussões  sobre instalação e execução, de suporte técnico, de desenvolvedores e da  plataforma no Brasil. 

Fonte: https://wiki.lyrasis.org/pages/viewpage.action?pageId=104565826

No que diz respeito às características de implementação do software, elas  podem ser divididas, conforme Sayão e Marcondes (2009 apud MACHADO, 2021, p. 41), em três grandes grupos: características técnicas, que se referem a compatibilidade de programas e formatos para a ambientação do DSpace; padrões, que são os arquétipos para execução de  determinadas atividades, como a descrição de ODs; e características específicas, que  são aquelas que tornam o DSpace específico para a implementação de RDs.
 
Em relação à arquitetura do DSpace, ela pode ser dividida em três camadas, sendo: aplicação; negócios; e armazenamento. A camada de aplicação é aquela em que são desenvolvidas atividades referentes à interação entre web e usuários: protocolo OAI-PMH, que “conversa” com outros sistemas, tornando os recursos mais centralizados para o usuário; statistics tools, que são estatísticas que dizem respeito à quantidade de acessos a determinado OD, por exemplo; e WEB UI, que são padrões de design da página web; entre outras. A camada de negócios, por sua vez, é onde ocorrem as funcionalidades do DSpace no que se refere a gestão de conteúdos, submissões e atribuições. A camada de armazenamento é responsável pelo armazenamento dos ODs e de seus metadados, camada que conta com o auxílio do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional estendido e livre (SGBDRe) PostgreSQL, (FABRI et al., 2012 apud MACHADO, 2021, p. 45).

Quanto ao padrão de metadados utilizado, o DSpace adota o DC. O DC é um padrão de metadados simples (de fácil entendimento), fomenta a interoperabilidade, a partir de um padrão de descrição de ODs em diferentes ambientes, possui reconhecimento internacional e é extensível, ou seja, é possível modificá-lo para criar outro padrão. Ao mencionar a interoperabilidade, ela ocorre no DSpace por meio do protocolo OAI-PMH, possibilitando que adeptos da OAI compartilhem seus metadados, deixando-os expostos para a coleta de dados.

DSpace - Versão Brasileira

Ao participar do lançamento do software DSpace, em 2002, o IBICT teve conhecimento de seu uso em alguns países e pela Universidade do Minho, em Portugal, que teria implantado o seu repositório institucional, o RepositoriUM. Como já vinha liderando as ações do acesso livre no Brasil, o IBICT decidiu por customizar o software e distribuí-lo em nível nacional. Assim, a criação da versão brasileira do DSpace, em 2004, representou mais um marco do pioneirismo do IBICT no desenvolvimento e customização de ferramentas para tratamento e disseminação de informações técnico-científicas na Web.

Fonte: Governo Federal (logomarca)

O Brasil tem sido um grande usuário dessa ferramenta. Desde 2005, a equipe técnica do IBICT apoia o DSpace de forma gratuita, para toda a comunidade acadêmica e científica do Brasil, dando suporte a usuários interessados em compartilhar documentação digital por meio da criação de repositórios institucionais acadêmicos.

O software também tem sido largamente utilizado pela esfera governamental, não como fonte primária, mas como instrumento de disseminação de documentos publicados previamente, iniciativa constatada pelos estudos de Brito, Macedo e Shintaku (2015).

Os Repositórios Digitais (RD) ou os Repositórios Institucionais (RI) atuam como sistemas digitais para preservação e disseminação de documentação de instituições – públicas ou privadas – ofertando acesso gratuito ao texto completo.


Confira a seguir: 





Webnário - Utilizando o DSpace



Referências: MACHADO, Victor de Oliveira. Biblioteca Digital Jurídica do Superior Tribunal de Justiça: um estudo a partir do software livre DSpace. 2021. 74 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biblioteconomia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/31531. Acesso em: 08 Abr. 2023.

Laboratório da COTEC - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)
Disponível em: https://cotec.ibict.br/dspace/  Acesso em: 08 Abr. 2023. 


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